2009/05/31

Percursos para férias: o trilho do Condestável


Integrado no programa das VI Carrilheiras de Barroso, a Câmara de Montalegre promove no dia 31 de Maio, em Salto, o “Trilho do Condestável", percurso homologado pela Federação Portuguesa de Pedestrianismo (a partida ao trilho será dada por D. Duarte Pio de Bragança), que passa pelos sítios que a tradição associa à presença de D. Nuno Álvares Pereira, guerreiro e Senhor das Terras de Barroso.

2009: D. Nuno Álvares Pereira foi canonizado a 26 de Abril pelo Papa Bento XVI, 91 anos depois de ter sido beatificado;

2004: a Ordem do Carmo, onde o militar ingressou em 1422, e o Patriarcado de Lisboa decidiram retomar a defesa da causa de canonização, cujo processo foi reaberto a 13 de Julho de 2004, nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa;

1940: Pio XII manifestou o desejo de canonizar o beato por decreto, mas logo abandonou a intenção, prosseguindo pelas vias normais;

1918: D. Nuno Álvares Pereira viveu entre 1360-1431 e foi beatificado pelo Papa Bento XV a 23 de Janeiro de 1918, tornando-se Beato Nuno de Santa Maria;


Em Salto casou D. Nuno Álvares Pereira, o «Santo Condestável» no século XIV, com D Leonor de Alvim dando origem à Casa Ducal de Bragança. A estátua do Condestável encontra-se em Salto desde 1922.

2009/05/18

Lembram-se?

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2009/05/12

«A Minha Genealogia Ilustrada»

EXEMPLOS DO QUE RECUPERAMOS...



































Relatório de Reflexão Critica
"A realização deste trabalho, e aqui, querendo ser transparente, pareceu-me, no inicio, um pouco descontextualizada, mas tal ideia rapidamente desapareceu, percebendo desta forma a real essência do trabalho. É certo que a pesquisa de dados e a sua recolha exigiu um longo e difícil trabalho. Na realização deste trabalho deparei-me com o problema da falta de dados, principalmente, da minha família paterna por terem emigrado (França, Alemanha, Suíça) e, ainda, pela separação provocada pelo tempo/mobilidades geográficas. Contudo através da realização deste trabalho registei acentuadas mutações nas vivências entre o tempo de hoje e o dos nossos antepassados (entre os séculos XIX/XX/XXI), nomeadamente quanto aos seguintes assuntos: valores morais (por ex: casamento/namoro); o papel da mulher (por ex: direito ao voto/trabalho); a educação (por ex: grau de escolaridade/ acesso ao ensino); sectores predominantes de trabalho (antigamente - agricultura/indústria); condições de vida (por ex: luz/água canalizada); saúde (por ex: acesso aos hospitais/médicos)...enfim pude fazer a diferenciação entre a sociedade dos meus bisavôs/avós, a dos meus pais e a da minha. Grande parte dessa informação foi-me cedida pelo meu avô materno, com quem me identifico profundamente, e aqui queria agradecer pela colaboração e paciência demonstrada. Uma das coisas que me ficou bem patente foi a idade: principalmente a dos meus bisavôs e avós, pois começaram a trabalhar com 5-8 anos, trabalhavam muitas vezes antes de ir para a escola e depois de regressar da escola! Ao pensar nos tempos de hoje, pode dizer-se, somos uns privilegiados, oportunidades que os nossos parentes não tiveram e que muitas vezes (nós) desperdiçamos. Ainda neste contexto queria referir, duas coisas, que acho de extrema importância realçar e de certa forma alertar, são elas a noção de família, nas gerações anteriores (a minha) estava muito mais enraizada do que nos dias de hoje, tendo-se vindo progressivamente a perder a união e o costume da reunião da família nas datas mais importantes; na segunda, destaco a falta de interesse pelas tradições, costumes e edifícios que contêm alguma história, atitudes com as quais se perde/desaparece a tão rica e variada cultura portuguesa. Além disso pude ainda compreender um pouco mais sobre a Guerra Colonial (1961/1974) e o posterior 25 de Abril de 1974. Desta forma enriqueci, não só a minha cultura, mas também, amadureci a minha opinião sobre a sociedade actual. Em suma, a elaboração deste trabalho, não teve apenas um carácter histórico (pesquisa de informações históricas/sociais) mas, também, permitiu a aproximação e o contacto com membros da minha família que não conhecia ou com os quais tinha pouco contacto, e assim perceber aquilo que sou hoje." (Tiago Matias, 11º H).





A Genealogia é o ramo da História que se dedica ao estudo das famílias, à sua origem e evolução, descrevendo as gerações em cadeia (em sentido ascendente ou descendente) e traçando, sempre que possível, as biografias dos seus membros.

Alsácia-Lorena actualmente - José Carlos Silva



1. Alsácia: é uma região administrativa da França, localizada a leste do país, junto às fronteiras alemã e suíça.A sua capital e maior cidade é Estrasburgo.

15. Lorena: é uma região do nordeste da França.

2009/05/11

...8º D

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As enclosures contribuíram para a preservação dos pastos e para uma maior rentabilidade das explorações agro-pecuárias. Nelas foi possível fazer experiências agrícolas de grande sucesso, nomeadamente ao nível da produtividade dos solos e do aperfeiçoamento de raças animais.
As técnicas agrícolas desenvolvi­das na época: os campos cer­cados (enclosures); o afolhamento quadrienal; os arroteamentos e as drenagens; o apuramento de raças animais e de sementes; o aperfeiçoamento/ invenção de alfaias e máquinas; a introdução de novas plantas e a adubação.





TESTA OS TEUS CONHECIMENTOS EM:
- http://www.deemo.com.pt/exercicios/hist/8/h8_6revagrevind.htm
- http://www.deemo.com.pt/exercicios/hist/8/h8_7trevlib.htm

/Módulo 6: 11º Ano


O mapa acima representa a divisão política da Europa em 1914.
1 - Espanha
2 - França
3 - Império-Germânico
4 - Áustria-Hungria
5 - Romênia
6 - Itália
7 - Sérvia
8 - Bulgária
9 - Grécia
10 - Rússia
11 - Império-Otomano





INDUSTRIALIZAÇÃO E TRABALHO DAS MULHERES
"A mulher trabalhadora ganhou no século XIX uma proeminência extraordinária. (...) No século XIX ela foi observada, descrita e documentada com uma atenção sem precedentes, enquanto os seus contemporâneos debatiam a conveniência, a moralidade e até a legalidade das suas actividades assalariadas. (...) As questões que ela levantava eram sempre as mesmas: deve a mulher trabalhar por um salário? Qual o impacto do trabalho assalariado no corpo feminino e na sua capacidade de desempenhar as funções maternais e familiares? Que género de trabalho é adequado para uma mulher? (...)

As mulheres eram associadas ao trabalho barato, mas nem todo o trabalho barato era considerado apropriado para elas. Se eram consideradas aptas para trabalhar nos têxteis, na confecção, no calçado, no tabaco, na alimentação e na marroquinaria, raramente eram encontradas nas minas, na construção civil, na construção mecânica ou naval, mesmo quando havia necessidade de mão-de-obra considerada não qualificada. (...)

O trabalho para que eram contratadas mulheres era definido como trabalho de mulher, algo adequado às suas capacidades físicas e aos níveis inatos de produtividade. Deste discurso resultava a divisão sexual no mercado de trabalho, limitando as mulheres a alguns empregos e não outros, colocando-as sempre na base de qualquer hierarquia ocupacional e estabelecendo os seus salários abaixo do nível básico de subsistência. (...)Adaptado de História das Mulheres, Círculo de Leitores.

Os grandes contrastes sociais da civilização industrial

Para o beau monde de Paris, ontem foi um dia notável: tivemos a primeira representação longamente esperada dos "Huguenotes" de Mayerbeer, na Ópera, seguida pelo primeiro baile de Rothschild, na sua nova casa. Como saí apenas às quatro da manhã, e ainda não dormi, estou muito cansado para descrever-lhes o local da festa, e o magnífico palácio construído inteiramente no estilo do Renascimento, pelo qual os convidados passeiam, exprimindo a sua admiração e o seu espanto. O palácio reúne tudo o que o espírito do século XVI podia conceber, e o dinheiro do século XIX pode pagar. (...) É a Versalhes do monarca financeiro absoluto... Como em todas as recepções Rothschild, os convidados foram escolhidos pela sua categoria social, os homens pelas suas posições os nomes aristocráticos, as mulheres pela sua beleza e elegância. (Heine, Carta de 1 de Março de 1836, in "Os Rothschilds").



Tinha 7 anos quando comecei a trabalhar na manufactura: o trabalho era a fiação de lã; as horas de trabalho decorriam entre as 5 da manhã e as 8 da noite, com um intervalo de 30 minutos ao meio-dia para repousar e comer; não havia tempo para repousar e comer à tarde. Devíamos tomar refeições como pudéssemos, em pé ou de outro modo. Eu tinha 14 horas e meia de trabalho efectivo aos sete anos; o meu salário era de 3 francos e 10 por semana (...). Nesta manufactura, havia cerca de 50 crianças mais ou menos da minha idade; estas crianças muitas vezes estavam indispostas e de má saúde. Havia sempre uma meia dúzia de crianças doentes devido ao excesso de trabalho. (...) Era à força do chicote que as crianças se mantinham no trabalho. Esta era a principal ocupação de um contramestre: fustigar as crianças para as fazer trabalhar excessivamente.(Testemunho de um operário inglês perante uma comissão de inquérito, 1832.

Os meios de transporte evoluiram de forma lenta até à Revolução Industrial do Séc.XVIII. Numa primeira fase, com a introdução de avanços tecnológicos como a aplicação da máquina a vapor ao tráfego ferroviário e ao marítmo, foi possível pela primeira vez o transporte de matérias-primas a longas distâncias,substituindo a tracção animal e a vela, usadas até então. Posteriormente, a descoberta do motor de explosão, a aplicação da electricidade aos transportes e, anos depois, com o automóvel e o avião, foi posssível concretizar grandes progressos tecnológicos, nomeadamente, melhorando as acessibilidades, diminuindo a distância-tempo e a distância-custo. Esta é uma característica fundamental do nosso tempo, contribuindo para mudanças profundas que aumentaram em grande escala as possibilidades de mobilidade e tornaram os meios de transporte acessíveis a um crescente número de pessoas.