As primeiras décadas do século XX ficaram marcadas, na arquitectura e no design, por discussões relacionadas com as relações entre “Arte e Técnica” e “Forma e Função”. O Modernismo (na arquitectura e no design) caracteriza-se pela adesão plena às inovações tecnológicas e pela fidelidade à “verdade dos materiais”. Pelas preocupações com a proporção à escala humana. Um dos conceitos fundamentais do pensamento modernista é que “a forma segue a função”. As bases do Modernismo cristalizaram no Estilo Internacional, nas décadas de 1920 e 1930. Até atingir essa cristalização, a arquitectura Modernista da Escola de Chicago e de Glasgow e da Secessão Vienense tornou-se progressivamente mais racionalista e funcionalista:“tudo o que não tenha função não pode ser belo”. A arquitectura caminhou no sentido da planta de organização livre, da depuração formal e da desornamentação dos edifícios, explorando as potencialidades da parede sólida, lisa e sem decoração, enquanto símbolo da nova era da máquina. Aplicando as regras do desenho industrial à arquitectura, Peter Behrens utilizou as estruturas metálicas (gaiola estrutural), explorou as potencialidades do betão nas fachadas e as “paredes cortina”, inteiramente feitas de vidro. Para Walter Gropius o papel da arquitectura consistia em “dar forma artística ao espaço da técnica e não em decorá-lo.
2010/04/29
M9 - ARQUITECTURA
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