2008/12/19

É Natal!







































Depois de um período de trabalho intenso, desejo a todos os meus alunos boas festas e umas férias felizes.

2008/12/15

Baseado no livro "Passado a Limpo", de Eduardo Bueno


O livro começa com o encontro entre indígenas e portugueses nas areias de Porto Seguro ("os pelados e os peludos"), revelado em detalhes na carta de Pero Vaz de Caminha.

"Jornalista brilhante que é, Eduardo Bueno, consegue transformar a matéria histórica num agradável passeio (...) percorre, num texto fluente e elegante, diversos temas: da maquiagem dos faraós ao esplendor do asseio árabe, do mau cheiro no Brasil colonial à falta de higiene na corte imperial, da falta d’água aos primórdios da higienização, dos produtos de asseio aos estéticos. Um passeio que ensina e diverte ao mesmo tempo", Mary Del Priore.

"Kingdom of Heaven" - Europa/Palestina: Jerusalém - século XII

11º J





1. A Batalha de Hattin,1187, através da qual os muçulmanos reconquistam Jerusalém.
2. A Batalha de Hattin, 1187 representa uma grande derrota dos cristãos nas Cruzadas.
3. ...

2008/12/09

10 de Dezembro passa a ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos



- Declaração dos Direitos da Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela logo depois do início da guerra de independência norte-americana, é considerada a primeira declaração moderna sobre os direitos humanos.
- Declaração da Independência dos Estados Unidos da América, 4 de julho de 1776
- Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 26 de Agosto de 1789, um dos símbolos da Revolução Francesa. Continua a ser a referência principal de todos os textos de direitos humanos. Os seus princípios iluministas tinham como base a liberdade e igualdade perante a lei, a defesa inalienável à propriedade privada e o direito de resistência à opressão.
- Declaração dos Direitos da Mulher, Olympe de Gouges, 1790, a pioneira na luta pela emancipação da mulher e pela igualdade de direitos.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de Dezembro de 1948, adoptada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em resposta aos horrores da 2ª Guerra Mundial.

A Assembleia da República de Portugal, reconhecendo a importância da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovou em 1998 uma Resolução na qual institui que o dia 10 de Dezembro passa a ser considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos. (Wikipédia)

A 10/12/2008 comemora-se o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos





2008/12/08

11º ano

Não esquecer Setembro...

2008/11/30

E porque é 1 de Dezembro de 1640...

Feriado,porquê? Hoje é feriado porque se comemora a Restauração da Independência de Portugal.
Neste dia no ano 1640 foi instaurada a dinastia portuguesa e o término da dinastia filipina. Portugal renasce e recupera a sua independência, e põe fim a 60 anos (1580-1640) de domínio espanhol.
No dia 1 de Dezembro de 1640, os conjurados concentram-se no Terreiro do Paço e invadem a residência da Duquesa de Mântua, Regente do Rei de Espanha.
Gritam:... Liberdade!!! Viva El-Rei D.João IV! VIVA PORTUGAL!




O Povo aclama o novo Rei D.João IV (Duque de Bragança) com o cognome de "O Restaurador.

2008/11/29

J.Bosch; P. Bruegel





- realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas -

Dedico estes dois vídeos a dois alunos que apreciam arte: Regina/José Carlos.

Para Regina Coelho: J.Bosch inspirou Salvador Dali?

2008/11/14

História em movimento!



Vídeo produzido por 2 alunos do 11º H: José Carlos e Regina

2008/11/11

A imagem representa uma invenção. Qual?


Durante o Renascimento as pessoas ricas queriam ser consideradas como cultas e bem informadas, e procuravam encher as suas casas com livros. Os escribas não podiam acompanhar tamanha procura. Deve ter ocorrido a muitas pessoas procurarem um modo de produzir livros com maior rapidez, além de mais baratos.

De que forma terão solucionado tal problema?

Renascimento - Uma entrevista a Leonardo da Vinci



Ciência Hoje: Gostaríamos que nos falasse um pouco da sua infância.
Leonardo da Vinci: O meu pai era um notário de Florença e a minha mãe uma simples camponesa. Julgo que não se conheceram para reconhecimento de uma assinatura, uma vez que ela seria analfabeta. Nasci no dia 15 de Abril de 1452.

CH: Como sentiu o facto de ser filho ilegítimo?
LdV: Tendo em conta a época, não foi tão mau como isso, embora fosse um estigma com o qual era difícil viver. Ainda por cima era canhoto, o que era considerado, então, um sinal diabólico. De qualquer modo, o meu pai não descurou a minha educação. Com cinco anos fui para casa dele. Em 1460 mudámo-nos para Florença.

CH: Foi aí que entrou para a oficina de André Verrocchio...
LdV: Isso foi passado alguns anos. Efectivamente, o meu pai não descurou a minha educação e tive um acesso privilegiado ao conhecimento literário e artístico daquele tempo. Os tempos passados na oficina de Verrocchio foram muito difíceis mas proveitosos: fazia tintas, cuidava de pincéis, etc. No entanto, modéstia à parte, depressa dei nas vistas, o que é algo que dá jeito nas artes visuais.

CH: Conta-se, aliás, que o seu mestre teria desistido de pintar ao aperceber-se de que nunca alcançaria o valor de Leonardo.
LdV: Mesmo que não seja verdade é uma boa história, não acha?

CH: É verdade. Tendo um início auspicioso que iria ser confirmado numa carreira brilhante como artista a verdade é que não se distinguiu menos como cientista.
LdV: E arquitecto e engenheiro e anatomista. Em mim, nunca a prática e a teoria estiveram desligadas, tudo se relaciona com tudo. É por isso que nunca senti nenhum conflito entre todas essas minhas facetas.

CH: Aliás, os seus estudos anatómicos ficaram quase tão célebres como as suas pinturas...
LdV: Sempre tive essa obsessão de conhecer a fundo o corpo humano porque, na realidade, não há melhor obra de engenharia, não pode haver arquitectura mais perfeita nem poderia haver melhor motivo de pintura.
(…)

CH: E legou-nos, também, uma impressionante quantidade de desenhos com inventos seus.
LdV: Sabe? Era muito fácil ser inventor num tempo em que estava tanta coisa por inventar. Fazia-me confusão que, havendo tanto céu, o homem não conseguisse voar e que, havendo tanta água, não se conhecesse o fundo do mar.

CH: Deve ficar espantado, então, com as conquistas tecnológicas do mundo actual.
LdV: O que me espanta é que tenha sido preciso esperar 500 anos até se conseguir voar.
(…)

Fonte: Fernando Nabais in www.cienciahoje.pt/index.php


Proposta de trabalho:

À semelhança desta entrevista a uma personagem histórica do Renascimento, redige outras entrevistas a personagens históricas deste período, tais como Miguel Ângelo, Erasmo de Roterdão, Luís de Camões, Brunelleschi, Miguel Cervantes… Para isso, começa por pesquisar informações sobre a vida da figura que seleccionares entrevistar, em Enciclopédias como por exemplo a Diciopédia.

2008/11/10

D.CARLOS, 1º centenário do regicídio - 2008



Este vídeo é especialmente dirigido à minha aluna VERA BESSA do 11º J, versada em questões do rei D. Carlos e do respectivo regicídio! Da próxima vez Vera sabe o que lhe vou perguntar, ai sabe sabe!

2008/11/09

Magalhães não é um computador...


No dia de hoje, 28 de Novembro, do ano de 1520, o navegador português Fernão de Magalhães, ao serviço de Espanha, entrou no oceano Pacífico, saindo do estreito que tem hoje o seu nome. O homem que projectou, organizou e comandou a primeira viagem de circum-navegação à volta do mundo, morreria nas Filipinas, a 7 de Abril do ano seguinte, às flechas dos índios locais.

FERNÃO DE MAGALHÃES

No vale clareia uma fogueira.
Uma dança sacode a terra inteira.
E sombras desformes e descompostas
Em clarões negros do vale vão


Subitamente pelas encostas,
Indo perder-se na escuridão.
De quem é a dança que a noite aterra?
São os Titãs, os filhos da Terra,


Que dançam na morte do marinheiro
Que quis cingir o materno vulto
-- Cingilo, dos homens, o primeiro--,
Na praia ao longe por fim sepulto.


Dançam, nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:


Que até ausente soube cercar
A terra inteira com seu abraço.
Violou a Terra. Mas eles não
O sabem, e dançam na solidão;


E sombras desformes e descompostas,
Indo perder-se nos horizontes,
Galgam do vale pelas encostas
Dos mudos montes.

Fernando Pessoa
Mensagem





"A Igreja diz que a Terra é achatada, mas sei que ela é redonda, porque vi a sombra dela na Lua, e acredito mais numa sombra do que na igreja" (Fernão de Magalhães)

A região da Patagónia, no extremo sul da Argentina, foi baptizada em 1520, pelo explorador português Fernão de Magalhães, devido a uma característica especial do povo que a habitava: indígenas muito altos que enrolavam os pés em peles de animais selvagens, para protegê-los nas caminhadas. Como esses “sapatos” primitivos deixavam grande pegadas, Fernão de Magalhães apelidou aquelas pessoas de “patagones”, palavra espanhola que significa “pés grandes”.

2008/11/03

150 Anos dos Caminhos de Ferro em Portugal



O escocês James Watt (1736- 1819) aperfeiçoou a máquina a vapor. A sua contribuição para a Revolução Industrial foi decisiva.

Revolução Industrial

2008/10/23

Tráfico negreiro






Princesa Isabel, autora da Lei Áuera: abolição da escravatura.








No século XVI o Brasil terá recebido 15 mil escravos, a maioria dos quais vieram do Golfo da Guiné, e destinavam-se sobretudo ao engenhos da cana-do-açúcar. Os dois principais locais foram a Baia e Pernanbuco, e depois o Maranhão (ligados à cultura do Algodão) e o Rio de Janeiro. O tráfico era controlado por portugueses a partir da Baia. Em 1559, os senhores dos engenhos são autorizados importar directamente escravos de África.

No século XVII recebeu 400 ou 500 mil escravos. Angola tornou-se na principal fonte de abastecimento. A extracção do ouro e diamantes, iniciada no final do século, provocou o aumento do tráfico negreiro. Multiplicaram-se as iniciativas para aumentar o número de escravos.

No século XVIII chegaram cerca de 1,7 milhões de escravos. A maioria eram oriundos de Angola (Luanda e Benguela) e os restantes quase todos do Golfo de Benim. No final do século, só os escravos representariam mais de 60% da população brasileira.

Século XIX. A Independência do Brasil, em 1822, está ligada ao incremento do tráfico negreiro, para abastecer as plantações de café e de tabaco. Sem esta mão-de-obra o Brasil estaria em risco de desagregar, devido à estagnação que isso iria provocar no seu desenvolvimento económico.

A presença dos escravos e do afro-descendentes era bem visível na sociedade brasileira do século XIX. Em 1838, o Rio de Janeiro, capital do Brasil, contava com 97 mil habitantes, dos quais 37 mil eram escravos.

Desde o século XVI até ao século XX terão entrado no Brasil cerca de 4 milhões de escravos.