2008/10/23
Tráfico negreiro
Princesa Isabel, autora da Lei Áuera: abolição da escravatura.
No século XVI o Brasil terá recebido 15 mil escravos, a maioria dos quais vieram do Golfo da Guiné, e destinavam-se sobretudo ao engenhos da cana-do-açúcar. Os dois principais locais foram a Baia e Pernanbuco, e depois o Maranhão (ligados à cultura do Algodão) e o Rio de Janeiro. O tráfico era controlado por portugueses a partir da Baia. Em 1559, os senhores dos engenhos são autorizados importar directamente escravos de África.
No século XVII recebeu 400 ou 500 mil escravos. Angola tornou-se na principal fonte de abastecimento. A extracção do ouro e diamantes, iniciada no final do século, provocou o aumento do tráfico negreiro. Multiplicaram-se as iniciativas para aumentar o número de escravos.
No século XVIII chegaram cerca de 1,7 milhões de escravos. A maioria eram oriundos de Angola (Luanda e Benguela) e os restantes quase todos do Golfo de Benim. No final do século, só os escravos representariam mais de 60% da população brasileira.
Século XIX. A Independência do Brasil, em 1822, está ligada ao incremento do tráfico negreiro, para abastecer as plantações de café e de tabaco. Sem esta mão-de-obra o Brasil estaria em risco de desagregar, devido à estagnação que isso iria provocar no seu desenvolvimento económico.
A presença dos escravos e do afro-descendentes era bem visível na sociedade brasileira do século XIX. Em 1838, o Rio de Janeiro, capital do Brasil, contava com 97 mil habitantes, dos quais 37 mil eram escravos.
Desde o século XVI até ao século XX terão entrado no Brasil cerca de 4 milhões de escravos.
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4 comentários:
Eu consegue perceber melhor o transporte de escravos para a America com tao poucas condiçoes para viajens tao longas.
Albertino Vieira n*1 8*D
Não percebi, Albertino!
Eu consegui perceber melhor o transporte de escravos para a América com tão poucas condições para viagens tão longas.
Desculpe.
Ja esta bem ?
Albertino Vieira n*1 8*D
Ah...já percebi! Obrigada.
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