2008/05/22

Aristides de Sousa Mendes, diplomata (1885-1954)


«A CORAGEM DA TOLERÂNCIA»

O Cônsul português em França que desobedeceu a Salazar "em nome" da dignidade humana!
Com a invasão da França pelas tropas nazis em Maio de 1940, a salvação possível para os judeus era abandonar o território e conseguir entrar num país neutral. Para isso precisavam de um visto. Ele estava proibido de emitir vistos , nomeadamente a judeus e antifascistas, que por razões raciais ou ideológicas, eram considerados como indesejáveis. Contudo, este cônsul considerava estas normas racistas e desumanas. Por isso, protagonizou a "desobediência justa". Não acatou a proibição de Salazar de se passarem vistos a refugiados: transgrediu e passou 30 mil, sobretudo a judeus.

Foi o maior símbolo português saído da II Guerra Mundial.

"É o herói vulgar. Não estava preso a causas. Estava preso a uma questão fundamental: a sua consciência", (Ferreira Fernandes, jornalista).

O processo de reabilitação de Aristides de Sousa Mendes foi longo. Israel foi o 1º país a reconhecer o gesto do Cônsul, atribuindo-lhe, a título póstumo, a Medalha de Ouro dos “Justos”, do Yad Vashem, em 1967. Nesse ano, foi também plantada uma árvore, em sua memória, na Alameda dos Justos, em Jerusalém.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tudo o que está nesta página é mentira. Salazar deixava passar os judeus, mas Hitler fez uma observação a Salazar e este fingiu que não os deixava passar (ou não fosse Oliveira um judeu) mas ASM esta autorizado a deixá-los passar. O que aconteceu é que ASM era viciado no jogo e passava os vistos em troca de dinheiro ou mesmo de diamantes como a mala que recebeu cheia deles e que trocou em Antuérpia. Salazar soube que se servia da concessão de vistos em benefício próprio e destituiu. A ganância de ganhar no casino era tão grande que ASM já não se encontrava em Bordéus, mas na fronteira. Ele arruinou a própria família com o seu vício. Os próprios judeus o acusaram disso. Digam isso aos alunos. Não deixem que se viva na mentira.