Feriado,porquê? Hoje é feriado porque se comemora a Restauração da Independência de Portugal.
Neste dia no ano 1640 foi instaurada a dinastia portuguesa e o término da dinastia filipina. Portugal renasce e recupera a sua independência, e põe fim a 60 anos (1580-1640) de domínio espanhol.
No dia 1 de Dezembro de 1640, os conjurados concentram-se no Terreiro do Paço e invadem a residência da Duquesa de Mântua, Regente do Rei de Espanha.
Gritam:... Liberdade!!! Viva El-Rei D.João IV! VIVA PORTUGAL!
O Povo aclama o novo Rei D.João IV (Duque de Bragança) com o cognome de "O Restaurador.
2008/11/30
2008/11/29
J.Bosch; P. Bruegel
- realçavam o absurdo na vulgaridade, expondo as fraquezas e loucuras humanas -
Dedico estes dois vídeos a dois alunos que apreciam arte: Regina/José Carlos.
Para Regina Coelho: J.Bosch inspirou Salvador Dali?
2008/11/17
2008/11/14
2008/11/11
A imagem representa uma invenção. Qual?
Durante o Renascimento as pessoas ricas queriam ser consideradas como cultas e bem informadas, e procuravam encher as suas casas com livros. Os escribas não podiam acompanhar tamanha procura. Deve ter ocorrido a muitas pessoas procurarem um modo de produzir livros com maior rapidez, além de mais baratos.
De que forma terão solucionado tal problema?
Renascimento - Uma entrevista a Leonardo da Vinci
Ciência Hoje: Gostaríamos que nos falasse um pouco da sua infância.
Leonardo da Vinci: O meu pai era um notário de Florença e a minha mãe uma simples camponesa. Julgo que não se conheceram para reconhecimento de uma assinatura, uma vez que ela seria analfabeta. Nasci no dia 15 de Abril de 1452.
CH: Como sentiu o facto de ser filho ilegítimo?
LdV: Tendo em conta a época, não foi tão mau como isso, embora fosse um estigma com o qual era difícil viver. Ainda por cima era canhoto, o que era considerado, então, um sinal diabólico. De qualquer modo, o meu pai não descurou a minha educação. Com cinco anos fui para casa dele. Em 1460 mudámo-nos para Florença.
CH: Foi aí que entrou para a oficina de André Verrocchio...
LdV: Isso foi passado alguns anos. Efectivamente, o meu pai não descurou a minha educação e tive um acesso privilegiado ao conhecimento literário e artístico daquele tempo. Os tempos passados na oficina de Verrocchio foram muito difíceis mas proveitosos: fazia tintas, cuidava de pincéis, etc. No entanto, modéstia à parte, depressa dei nas vistas, o que é algo que dá jeito nas artes visuais.
CH: Conta-se, aliás, que o seu mestre teria desistido de pintar ao aperceber-se de que nunca alcançaria o valor de Leonardo.
LdV: Mesmo que não seja verdade é uma boa história, não acha?
CH: É verdade. Tendo um início auspicioso que iria ser confirmado numa carreira brilhante como artista a verdade é que não se distinguiu menos como cientista.
LdV: E arquitecto e engenheiro e anatomista. Em mim, nunca a prática e a teoria estiveram desligadas, tudo se relaciona com tudo. É por isso que nunca senti nenhum conflito entre todas essas minhas facetas.
CH: Aliás, os seus estudos anatómicos ficaram quase tão célebres como as suas pinturas...
LdV: Sempre tive essa obsessão de conhecer a fundo o corpo humano porque, na realidade, não há melhor obra de engenharia, não pode haver arquitectura mais perfeita nem poderia haver melhor motivo de pintura.
(…)
CH: E legou-nos, também, uma impressionante quantidade de desenhos com inventos seus.
LdV: Sabe? Era muito fácil ser inventor num tempo em que estava tanta coisa por inventar. Fazia-me confusão que, havendo tanto céu, o homem não conseguisse voar e que, havendo tanta água, não se conhecesse o fundo do mar.
CH: Deve ficar espantado, então, com as conquistas tecnológicas do mundo actual.
LdV: O que me espanta é que tenha sido preciso esperar 500 anos até se conseguir voar.
(…)
Fonte: Fernando Nabais in www.cienciahoje.pt/index.php
Proposta de trabalho:
À semelhança desta entrevista a uma personagem histórica do Renascimento, redige outras entrevistas a personagens históricas deste período, tais como Miguel Ângelo, Erasmo de Roterdão, Luís de Camões, Brunelleschi, Miguel Cervantes… Para isso, começa por pesquisar informações sobre a vida da figura que seleccionares entrevistar, em Enciclopédias como por exemplo a Diciopédia.
2008/11/10
D.CARLOS, 1º centenário do regicídio - 2008
Este vídeo é especialmente dirigido à minha aluna VERA BESSA do 11º J, versada em questões do rei D. Carlos e do respectivo regicídio! Da próxima vez Vera sabe o que lhe vou perguntar, ai sabe sabe!
2008/11/09
Magalhães não é um computador...
No dia de hoje, 28 de Novembro, do ano de 1520, o navegador português Fernão de Magalhães, ao serviço de Espanha, entrou no oceano Pacífico, saindo do estreito que tem hoje o seu nome. O homem que projectou, organizou e comandou a primeira viagem de circum-navegação à volta do mundo, morreria nas Filipinas, a 7 de Abril do ano seguinte, às flechas dos índios locais.
FERNÃO DE MAGALHÃES
No vale clareia uma fogueira.
Uma dança sacode a terra inteira.
E sombras desformes e descompostas
Em clarões negros do vale vão
Subitamente pelas encostas,
Indo perder-se na escuridão.
De quem é a dança que a noite aterra?
São os Titãs, os filhos da Terra,
Que dançam na morte do marinheiro
Que quis cingir o materno vulto
-- Cingilo, dos homens, o primeiro--,
Na praia ao longe por fim sepulto.
Dançam, nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:
Que até ausente soube cercar
A terra inteira com seu abraço.
Violou a Terra. Mas eles não
O sabem, e dançam na solidão;
E sombras desformes e descompostas,
Indo perder-se nos horizontes,
Galgam do vale pelas encostas
Dos mudos montes.
Fernando Pessoa
Mensagem
"A Igreja diz que a Terra é achatada, mas sei que ela é redonda, porque vi a sombra dela na Lua, e acredito mais numa sombra do que na igreja" (Fernão de Magalhães)
A região da Patagónia, no extremo sul da Argentina, foi baptizada em 1520, pelo explorador português Fernão de Magalhães, devido a uma característica especial do povo que a habitava: indígenas muito altos que enrolavam os pés em peles de animais selvagens, para protegê-los nas caminhadas. Como esses “sapatos” primitivos deixavam grande pegadas, Fernão de Magalhães apelidou aquelas pessoas de “patagones”, palavra espanhola que significa “pés grandes”.
2008/11/03
150 Anos dos Caminhos de Ferro em Portugal
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