2008/09/27
2008/09/25
Trabalho de pesquisa histórica: "A Minha Genealogia Ilustrada" - 11º Ano
A Genealogia ou História da Família pode ser um passatempo bem interessante! A consciência de família e de tradição é a raiz da cidadania e da auto-estima. O conhecimento da origem da família, é parte fundamental da identidade do indivíduo, autenticidade e maturidade da personalidade de cada um. A pesquisa genealógica deve partir da identidade dos pais, dos avós, bisavós, e prosseguir em recuo até onde for possível chegar. Criar uma listagem com os nomes dos ascendentes, com uma breve descrição de cada um, alguns com fotos e curiosidades.
Os sobrenomes ou nomes de família, surgiram para identificação das pessoas do povo durante a Baixa Idade Média. Anteriormente, só eram utilizados pelos reis e nobres. Para reproduzir os hábitos de pessoas importantes, ou, simplesmente, para se diferenciar numa época de grande expansão demográfica, os homens passaram a utilizar como sobrenomes as designações dos seus ofícios ou habilidades, dos seus lugares, da sua condição socio-económica, de plantas ou animais, adoptando, enfim, as mais variadas nomeações que os identificassem. Hoje, além de mera designação, o sobrenome é um património da família, marca exclusiva que representa toda uma linhagem, nomeação que se estende por gerações e gerações, identificando características físicas e comportamentos semelhantes.
Algumas sugestões…
- A pesquisa genealógica deve iniciar-se pela consulta dos familiares: pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos;
- Recolher todas as informações necessárias: nomes, apelidos, data e local de nascimento, casamento, falecimento, baptizado, nomes dos pais, avós, tios, irmãos, padrinhos, comentários, casos interessantes, recortes de jornais, fotografias, documentos (certidões de nascimento, casamento,…), cartas, diários (…);
- Esgotada essa fonte de informação, podemos partir para profissões, escolas, faculdades, irmandades religiosas, documentos que podem ser adquiridos em arquivo público, igrejas (baptismos e casamentos), cartórios (nascimentos, casamentos, falecimentos, escrituras de terras, testamentos e inventários), bibliotecas (livros de genealogia, história, livros de história local, cemitérios, passaportes, cartas de família;
- Genealogia é pesquisa e paciência. Não desista, construa a sua passo a passo. Três ou quatro gerações já são alguma coisa. É pouco? Talvez, mas há gente que nem isso consegue. Anote tudo num caderno ou em fichas. Uma folha ou ficha para cada um: nome, filiação, datas de nascimento, casamento e óbito, os locais respectivos, profissão, nome do cônjuge (de solteira, se mulher) e a respectiva filiação. Cada filho casado, por sua vez, gera um novo registo;
- Dicas para transformar essas anotações em texto corrido: a partir do ascendente mais antigo, numere as gerações em romano (I II, III, IV, V…) e os descendentes de cada um em numeração árabe (I.1, I.2, I.3, II.1, II.2, II.3, …);
- Importante: genealogia, hoje, não é a simples sucessão de nomes e datas, é a história da família a partir de cada um dos seus elementos e das suas relações de parentesco. Anote assim, tudo o que conseguir encontrar sobre histórias, factos, tradições e costumes dos seus. Quanto mais vida melhor! Afinal, esses nomes resgatados do passado não devem voltar ao nosso convívio como almas mortas, mas como figuras que fazem parte da história de cada um de nós, se encontrar fotografias, salve-as! Elas valem por uma biografia, pois têm tudo para revelar a personalidade do retratado. A sua aparência física, os seus traços de família, a sua idade, o seu ambiente, a sua época, o seu modo de ser. Uma genealogia ilustrada vale por duas e comprova não estarmos a falar de fantasmas.
Bom trabalho! Deixe aqui as suas impressões, experiências acerca dos sabores e dissabores do seu trabalho de pesquisa.
Os sobrenomes ou nomes de família, surgiram para identificação das pessoas do povo durante a Baixa Idade Média. Anteriormente, só eram utilizados pelos reis e nobres. Para reproduzir os hábitos de pessoas importantes, ou, simplesmente, para se diferenciar numa época de grande expansão demográfica, os homens passaram a utilizar como sobrenomes as designações dos seus ofícios ou habilidades, dos seus lugares, da sua condição socio-económica, de plantas ou animais, adoptando, enfim, as mais variadas nomeações que os identificassem. Hoje, além de mera designação, o sobrenome é um património da família, marca exclusiva que representa toda uma linhagem, nomeação que se estende por gerações e gerações, identificando características físicas e comportamentos semelhantes.
Algumas sugestões…
- A pesquisa genealógica deve iniciar-se pela consulta dos familiares: pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos;
- Recolher todas as informações necessárias: nomes, apelidos, data e local de nascimento, casamento, falecimento, baptizado, nomes dos pais, avós, tios, irmãos, padrinhos, comentários, casos interessantes, recortes de jornais, fotografias, documentos (certidões de nascimento, casamento,…), cartas, diários (…);
- Esgotada essa fonte de informação, podemos partir para profissões, escolas, faculdades, irmandades religiosas, documentos que podem ser adquiridos em arquivo público, igrejas (baptismos e casamentos), cartórios (nascimentos, casamentos, falecimentos, escrituras de terras, testamentos e inventários), bibliotecas (livros de genealogia, história, livros de história local, cemitérios, passaportes, cartas de família;
- Genealogia é pesquisa e paciência. Não desista, construa a sua passo a passo. Três ou quatro gerações já são alguma coisa. É pouco? Talvez, mas há gente que nem isso consegue. Anote tudo num caderno ou em fichas. Uma folha ou ficha para cada um: nome, filiação, datas de nascimento, casamento e óbito, os locais respectivos, profissão, nome do cônjuge (de solteira, se mulher) e a respectiva filiação. Cada filho casado, por sua vez, gera um novo registo;
- Dicas para transformar essas anotações em texto corrido: a partir do ascendente mais antigo, numere as gerações em romano (I II, III, IV, V…) e os descendentes de cada um em numeração árabe (I.1, I.2, I.3, II.1, II.2, II.3, …);
- Importante: genealogia, hoje, não é a simples sucessão de nomes e datas, é a história da família a partir de cada um dos seus elementos e das suas relações de parentesco. Anote assim, tudo o que conseguir encontrar sobre histórias, factos, tradições e costumes dos seus. Quanto mais vida melhor! Afinal, esses nomes resgatados do passado não devem voltar ao nosso convívio como almas mortas, mas como figuras que fazem parte da história de cada um de nós, se encontrar fotografias, salve-as! Elas valem por uma biografia, pois têm tudo para revelar a personalidade do retratado. A sua aparência física, os seus traços de família, a sua idade, o seu ambiente, a sua época, o seu modo de ser. Uma genealogia ilustrada vale por duas e comprova não estarmos a falar de fantasmas.
Bom trabalho! Deixe aqui as suas impressões, experiências acerca dos sabores e dissabores do seu trabalho de pesquisa.
2008/09/22
Navegadores do século XXI...
2008/09/21
Procura identificar cada um dos instrumentos e a respectiva função.
O ASTROLÁBIO permitia descobrir a distância que ia do ponto de partida até ao lugar onde a embarcação se encontrava, mas descobria-se isso medindo a altura do sol ao meio dia. Mas como era isso possível se não havia relógios? Era sim, pois mediam o tempo com ampulhetas, mas com resultados pouco rigorosos. Era vantajoso em relação ao quadrante, não só porque era mais fácil trabalhar à luz do dia, como pelo facto de a Estrela Polar não ser visível no hemisfério sul.
O QUADRANTE é um instrumento náutico utilizado nas navegações.Foram os navegadores portugueses os primeiros a utilizá-los. Com este instrumento determinavam os lugares onde se encontravam, medindo as latitudes através da altura da Estrela Polar relativamente à linha do Horizonte. Segundo alguns historiadores, a Astronomia Náutica começou a ser utilizada em Portugal por iniciativa do Infante D. Henrique.
A BALESTILHA é um instrumento para medir a altura do Sol em graus. Foi bastante utilizado pelos Portugueses na Época dos Descobrimentos. A origem do seu nome remonta ou de “balhestra”, que significa besta, a arma medieval, ou, mais provavelmente, do árabe “balisti”, que significa altura , nesse caso a vertical do astro. Para saber a altura do sol, a acção decorria de costas para o Sol, por causa da intensidade da luz.Terá sido o primeiro instrumento desta época a utilizar espelhos para trazer o astro ao horizonte do mar, mesmo tendo aparecido depois do astrolábio e do quadrante. Existem documentos que comprovam que este instrumento terá sido fabricado até ao início do século XIX. Assim, pode-se intuir que este tenha sido dos instrumentos mais utilizados durante Descobrimentos; supõe-se que tenha sido inventado pelos portugueses.
A BÚSSOLA, instrumento de navegação muito importante a bordo. Baseia-se no princípio que um ferro natural ou artificialmente magnetizado aponta sempre para o eixo norte-sul segundo a direcção do campo magnético da Terra. Os chineses conheceram-na muito antes dos europeus. Foram aqueles os primeiros a fazerem uso da propriedade da magnetite para procurarem os pontos cardeais. A bússola foi sem dúvida o instrumento mais conhecido dos Descobrimentos, pois foi provavelmente o mais importante. Indicando sempre o Norte, uma ajuda preciosa para todo e qualquer navegador.
2008/09/17
Alusão à morte na pintura do século XVII
«Vanitas», António de Pereda
A MEDICINA E A DEMOGRAFIA
Ignaz Semmelweis descobriu, em meados do século XIX, o que provocava a febre puerperal, que matava uma mulher em quatro que estivesse prestes a dar à luz. A causa eram bactérias que os estudantes de Medicina transportavam depois de terem estado a dissecar cadáveres e ao irem observar as futuras mães contagiavam-nas, provocando-lhes a febre.
A solução foi simples: a desinfecção das mãos dos estudantes foi o suficiente para uma descida espantosa do número de mortes – apenas uma em cada cem.
No entanto, o trabalho deste médico não foi reconhecido, apesar de estar na vanguarda do pensamento médico contemporâneo, tendo vindo a falecer num manicómio. Na altura da sua morte, foi confirmada a descoberta da existência de bactérias por Pasteur.
Adaptado e resumido de Sabia que...?, Selecções do Reader’s Digest
A MEDICINA E A DEMOGRAFIA
Ignaz Semmelweis descobriu, em meados do século XIX, o que provocava a febre puerperal, que matava uma mulher em quatro que estivesse prestes a dar à luz. A causa eram bactérias que os estudantes de Medicina transportavam depois de terem estado a dissecar cadáveres e ao irem observar as futuras mães contagiavam-nas, provocando-lhes a febre.
A solução foi simples: a desinfecção das mãos dos estudantes foi o suficiente para uma descida espantosa do número de mortes – apenas uma em cada cem.
No entanto, o trabalho deste médico não foi reconhecido, apesar de estar na vanguarda do pensamento médico contemporâneo, tendo vindo a falecer num manicómio. Na altura da sua morte, foi confirmada a descoberta da existência de bactérias por Pasteur.
Adaptado e resumido de Sabia que...?, Selecções do Reader’s Digest
2008/09/15
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