2009/02/11

A Revolução Liberal Portuguesa

RESULTADOS:

VENCEDORES DO JOGO1 "A Revolução de 1820":
- Do 11º H: Tiago Matias, Cristina Sousa.
- Do 11º J: DianaA/David/JoanaR/JoanaF/Nuno/Silvana/Sara/Telma/Flávia/JoanaS/VeraS.

VENCEDOR JOGO2 "A Revolução Liberal":
- Do 11º H: José Carlos Teixeira.

VENCEDOR DO JOGO3:
- Do 11º H: Cristina Sousa.

VENCEDOR DO JOGO4:
- Do 11º H: José Carlos Teixeira.

VENCEDORA DO JOGO5:
- Do 11º H: Regina Coelho.



JOGO5

Ganha pontos quem joga:
- Jogo1.: "A Revolução de 1820"
- Proponho agora a resolução do Jogo2 "A Revolução Liberal" - a responder no blog (o 1º ganha).
- Jogo3: de que forma podemos relacionar a imagem I (Évora Monte)com a Revolução Liberal? - a responder no blog (a 1ª resposta correcta ganha).
- Jogo4: A que dois movimentos nos reportam as datas (27 de Maio de 1823 e 30 de Abril de 1824) referenciadas no documento?
- Jogo5: Quem foi o duque de Saldanha? Absolutista ou Liberal?


JOGO4
"Soldados! Se o dia 27 de Maio de 1823 raiou sobremaneira maravilhoso, não será menos o de 30 de Abril de 1824; antes um e outro irão tomar distinto lugar nas páginas da história lusitana; naquele deixei a capital para derrubar uma facção desorganizadora, salvando o trono e o excelso rei, a família real e a nação inteira, dando mais um exemplo de virtude à sagrada religião que professamos, como verdadeiro sustentáculo da realeza e da justiça; e neste farei triunfar a grande obra começada, dando-lhe segura estabilidade, esmagando de uma vez a pestilenta cá fila dos pedreiros livres, que aleivosamente projectava alçar a mortífera foice para acabar e de todo extinguir a reinante casa de Bragança.Soldados! Foi para este fim que vos chamei às armas, plenamente convencido da firmeza do vosso carácter, da vossa lealdade e do decidido amor pela causa do rei. Soldados! Sejais dignos de mim, que o infante D. Miguel, vosso comandante em chefe, o será de vós. Viva el-rei nosso senhor, viva a religião católica romana, viva a rainha fidelíssima, viva a real família, viva o brioso exército português, viva a nação, morram os malvados pedreiros livres."



Imagem I JOGO3









obelisco de pedra ("O Obelisco da Memória")destinado a perpetuar o desembarque na praia de Pampelido, das tropas liberais, comandadas por D. Pedro IV, que marca o fim do regime absolutista em Portugal.






D. Maria II Contava apenas 7 anos, quando seu pai, D. Pedro IV, abdicou do trono de Portugal em seu favor, em Abril de 1826. Devia casar, logo que tivesse idade, com o tio, D. Miguel, nomeado regente e lugar-tenente do reino, o que foi aceite pelo Infante, em Julho de 1826, assumindo a regência, ao chegar a Lisboa, em Janeiro de 1828, após ter jurado fidelidade à rainha e à Carta Constitucional. D. Maria foi enviada para a Europa em Julho de 1828, para defender os seus direitos ao trono, tendo ficado a residir em Londres, e a partir de 1831 em França. Só em 24 de Setembro de 1834, com o fim da Guerra Civil, tendo quinze anos de idade, assumiu o governo do País. Casou em 1835 com Augusto de Leuchtenberg, filho de Eugénio de Beauharnais, e neto da Imperatriz Josefina, primeira mulher de Napoleão Bonaparte, irmão mais velho da segunda mulher de D. Pedro IV, mas que morreu logo em Março desse ano. D. Maria casou segunda vez com Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, irmão do rei dos Belgas, Leopoldo I, e primo do marido da rainha Vitória da Inglaterra, o príncipe Alberto. O casamento realizou-se em 9 de Abril de 1836. Durante o seu curto reinado, passado num dos mais conturbados períodos da nossa história, o das lutas entre liberais e absolutistas, vários acontecimentos históricos se passaram: a Guerra Civil, a revolução de Setembro, a Belenzada, Revolta dos Marechais, a Maria da Fonte, a Patuleia. Sucedeu-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro V.



"Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempo de guerra, reis e rainhas tinham sido destronados ou obrigados a refugiar-se em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe, a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colónias imensas em diversos continentes, até àquele momento nenhum rei tinha posto os pés nos seus territórios ultramarinos para uma simples visita – muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos da sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colónia de Portugal."(Portal da Literatura) - UMA BOA SUGESTÃO DE LEITURA (contextualizado na matéria que estamos a abordar) do aluno José Teixeira, 11º H. Obrigada.








(carrega nas imagens para leres os artigos).









D. João VI "era capaz de devorar seis [galinhas] por dia, três no almoço e três no jantar", diz J.A. Dias Lopes em "A canja do imperador".



MARIA DA FONTE, ou Revolução do Minho, é o nome dado a uma revolta popular ocorrida em 1846 contra o governo cartista presidido por António Bernardo da Costa Cabral. A revolta resultou das tensões sociais remanescentes das guerras liberais, exacerbadas pelo grande descontentamento popular gerado pelas novas leis de recrutamento militar, por alterações fiscais e pela proibição de realizar enterros dentro de igrejas. Iniciou-se na zona de Póvoa do Lanhoso (Minho) por uma sublevação popular que se foi progressivamente estendendo a todo o norte de Portugal. A instigadora dos motins iniciais terá sido uma mulher do povo chamada Maria, natural da freguesia de Fontarcada, que por isso ficaria conhecida pela alcunha de Maria da Fonte. Como a fase inicial do movimento insurreccional teve uma forte componente feminina, acabou por ser esse o nome dado à revolta. A sublevação propagou-se depois ao resto do país e provocou a substituição do governo de Costa Cabral por um presidido pelo 1.º duque de Palmela. Quando num golpe palaciano, conhecido pela Emboscada, a 6 de Outubro daquele ano, a rainha D. Maria II demite o governo e nomeia o Duque de Saldanha para constituir novo ministério, a insurreição reacende-se. O resultado foi uma guerra civil de 8 meses, a PATULEIA, que apenas terminaria com a assinatura da Convenção de Gramido, a 30 de Junho de 1847.




15 comentários:

Anónimo disse...

enquanto procurava informações para resolver o jogo da revolução liberal encontrei um outro jogo do género pareceu-me interessante.. deixo aqui o url para quem quiser aprender um pouco mais divertindo-se... gostei bastante destes jogos pois n precisei decorar a matéria, interiorizei a informação enquanto jogava... :)
aqui esta o jogo:


http://hgp2005.web.simplesnet.pt/rl1.htm





cristina sousa 11ºH

Anónimo disse...

Chave de "A Revolução Liberal":
1a
2a
3c
4b
5a
6a
7a
8c
9b
10c
11c
12d
13d
14a
15c
16b
17a
18c
19d
20d

José Teixeira 11ºH nº11

Rosário disse...

Muito bem José Carlos, acertou e ganhou! Esteja atento a novos desafios.

Rosário disse...

Obrigada Cristina!

Anónimo disse...

A Concessão de Évora Monte ou Capitulação de Évora Monte foi um acordo assinado entre liberais e miguelistas na pacata vila alentejana de Évora Monte (hoje concelho de Estremoz), em 26 de Maio de 1834, o qual pôs termo à guerra civil de 1832-34, que vinha dilacerando a nação portuguesa havia cerca de dois anos.



cristina sousa 11ºH nº5

Rosário disse...

Está correcto Cristina, ganhou o jogo3!

Miolo 3 disse...

As datas do texto, 27 de Maio de 1823 e 30 de Abril de 1824 reportam-mos, respectivamente, à Revolta da Vilafrancada e a Revolta da Abrilada - a primeira, uma insurreição liderada por D. Miguel, e a segunda uma revolta comandada também ela pelo mesmo que, fracassada, tinha como ojectivo afastar D. João VI (seu próprio pai) do poder régio, entregando-o à esposa Carlota Joaquina. Ambas as revoluções têm carácter Absolutista.

José Carlos Teixeira, 11ºH nº11

Miolo 3 disse...

*reportam-nos;
*objectivo

Rosário disse...

Parabéns pela resposta José Carlos, ganhou e bem o Jogo4!

Rosário disse...

Ainda não explorei bem o seu blog mas parece-me muito bem!!! Vou seguir com atenção e quero ver históriasdaHisória...Parabéns!

Miolo 3 disse...

Estou a gostar bastante de ler o livro "1808"! É um livro de história completamente diferente dos normais, já que prima por uma linguagem simples, e ao contrário da maioria, não há "gíria da história", ou português arcaico!
O livro não se foca nos antecedentes ou nas consequências do 29 de novembro de 1807 (é feita uma referência sobre uma polémica da verdadeira data da partida da Corte portuguesa para o Brasil)... o livro prima sim por peqeunos detalhes, pequenas "histórias da história" - passando a expressão - do acontecimento... D. Carlota Joaquina nem sempre viveu junto de D. João VI; a maioria dos livros da Biblioteca de Lisboa ficaram a morrer no porto, comidos pela lama; D. João VI era demasiado tímido e com uma auto estima muito em baixo; 15000pessoas embarcaram para o Brasil; Houve uma infestação de piolhos que obrigou as mulheres a raparem o cabelo (que por acaso já nos tinha dito); alguns dos barcos perderam-se, e num deles viajava Carlota Joaquina(...) e mais não digo porque não quero estragar a leitura :D

Falta pouco para acabar, mas já o aconselho vivamente! É um livro onde se aprende muita coisa, e na minha opinião, bastante original!!...
PS - Há uma versão do livro para crianças com desenhos e uma linguagem mais simples ainda!

Rosário disse...

Obrigada José Carlos!
Ainda não tive oportunidade de o ler mas despertou-me para tal...o que é interessante, não só nós, professores, a divulgar informação mas também os nossos (motivados e interessados) alunos!!!Sabe tão bem ler...
Vou também procurar a versão infantil (desconhecia).

Anónimo disse...

JOGO 5:

O duque de Saldanha era claramente liberal, já que esteve envolvido em todos os episódios importantes da implantação do liberalismo em Portugal. Foi o estrategista da vitória das tropas de D.Pedro sobre as D.Miguel, foi depois chefe de um governo forte em 1846, que redundou na guerra civil (a Patuleia) desse mesmo ano, e finalmente o autor de um golpe de Estado, em 1851, que deu inicio ao período da Regeneração. Alem disso, dedicou-se a questões intelectuais de vários tipos que lhe deram fama de intelectual e polemista. Com essas características, Saldanha é uma espécie de símbolo ou síntese de um Portugal liberal e é portanto um modelo de herói romântico.

Regina Coelho 11ºH nº20

Rosário disse...

Muito bem Regina, é a vencedora do Jogo5!

Anónimo disse...

Seu nome: João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun...
Foi 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha,
tambem foi um marechal do exército português, e para além de homem de Estado do tempo da Monarquia constitucional, influenciou de forma substancial o rumo dos acontecimentos do país ao longo de meio século...
Duque de Saldanha era Neto do Marquês de Pombal por via materna...
Ele também fora inúmeras vezes ministro, assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda,e além disso, foi também, por quatro vezes, primeiro ministro de Portugal
(em
1835,
1846 - 1849
1851 - 1856
e
1870)
...
bem...
Respondendo a pergunta, Duque de Saldanha era liberal...
Esteve envolvido em todos os episódios importantes da implantação do liberalismo de Portugal

sara teixeira
11ºH
número 24