2011/11/27
2011/11/17
Para a Vanessa
da cor dos cabelos. Lembrarei sempre a Vanessa, uma menina linda, de sorriso meigo. Hoje marquei-lhe falta! Estou triste.
2011/11/15
PROPOSTA DE CORREÇÃO – Ficha de avaliação 1 - 7º ano
Iª PARTE GRUPO 1 – AS SOCIEDADES RECOLETORAS
1.1. Arqueologia.
1.2. Arqueologia é a ciência que que estuda as culturas e os modos de vida do passado a partir da análise de vestígios materiais.
1.3. África.
1.4. América.
2. O homem na sua evolução desde o estágio primitivo até ao homem atual.
2.1. A bipedia, a posição vertical e o progressivo aumento da capacidade craniana distingue, por exemplo, o homo habilis do homo sapiens sapiens. Os instrumentos fabricados, entre os mesmos, evoluíram e tornaram-se mais eficazes, diversificados e resistentes.
3. Uma sugestão – “Agrupamento de hominídeos”.
4. Verdadeiro; Verdadeiro; Verdadeiro; Falso. Os caçadores do Paleolítico praticavam uma economia de recoleção; Falso. As comunidades de hominídeos do Paleolítico tinham uma vida nómada.
5.1. Figura 1: Arte rupestre ou arte parietal; Figura 2: Arte móvel (Vénus).
5.2. Desconhece-se a intenção com que o homem primitivo pintava ou esculpia. Alguns historiadores defendem que o nosso antepassado representava os animais para que as caçadas lhe corressem bem. Com efeito, algumas pinturas aparecem representadas com setas ou marca das mesmas. Desta forma, os hominídeos acreditavam que ao espetar uma seta nos animais, estes seriam atingidos na realidade (ato mágico). Contudo, nem todos os historiadores concordam com esta interpretação da finalidade mágica da arte rupestre. As “Vénus” eram pequenas figuras (10 cm), consideradas símbolos da fecundidade e da maternidade da mulher.
GRUPO 2 – AS SOCIEDADES PRODUTORAS E AS PRIMAVERAS CIVILIZAÇÕES
1. 1. Cão; 2. Trigo; 3. Menir; 4. Cestaria; 5. Cavalo; 6. Tecelagem; 7. Anta; 8. Sedentário; 9. Cromeleque; 10. Foice; 11. Aldeamento; 12. Tear; 13. Cerâmica; 14. Dólmen.
2.1. Crescente fértil (manual, pp. 20 e 34).
3. Agricultura e pastorícia. Pedra polida (machado, foicinha). Vida sedentária (aldeias).
3.1. Época de profundas transformações nas condições de vida dos homens entre o 8º e o 6º milénios a.C. Caracteriza-se pela invenção da agricultura, da domesticação de animais e da cerâmica. Em consequência, os homens do Neolítico tornaram-se sedentários e agruparam-se em aldeias. Então, a economia recoletora do Paleolítico deu lugar à economia de produção.
4. A) Menir; B) Anta ou dólmen; C) Cromeleque.
4.1. B) agrupamento de pedras ao alto cobertos por grandes lajes (alguns com corredor de acesso), onde as comunidades neolíticas entrerravam os mortos. C) conjuntos de megálitos dispostos em círculo, considerados lugares de culto e de reunião e, talvez, observatórios astronómicos.
5.1. A) Antigo Eipto; B) Suméria; C) Vale do Indo; D) Antiga China.
5.2. A) Nilo; B) Tigre e Eufrates; C) Indo; D) Amarelo.
5.3. 1) Oceano Atlântico; 2) mar Mediterrâneo; 3) mar Vermelho; 4) Oceano Índico; 5) Oceano Pacífico.
IIª PARTE - O EGITO – A GRANDE CIVILIZAÇÃO DO NILO
1. A: mar Mediterrâneo; B: deserto da Líbia; C: deserto arábico; D: mar Vermelho; E: rio Nilo; F: alto Egito; G: baixo Egito; H: Delta.
1.2. O Eipto sem o rio Nilo seria um deserto (Líbio, Arábico). As águas do Nilo inundavam as margens e depositavam nelas um limo muito fértil que tornava as terras muito produtivas. Por isso, a vida dos egípcios dependia das cheias e da sua regularidade. Este facto permitia dedicarem-se a uma próspera agricultura, a principal atividade económica do Egito. Cultivavam trigo, cevada, linho, vinho, produtos hortícolas.
2. Embalsamamento ou mumificação. O objetivo era o de preservar o corpo (múmia) para a vida eterna no sarcófago, uma caixa forma antropomórfica.
3.1. Escrita hieroglífica.
3.2. Na civilização Suméria (em meados do 4º milénio a.C.).
3.3. Estão relacionados porque o papiro era o principal suporte da escrita hieroglífica.
4.1. Faraó, sacerdotes, nobres, escribas, camponeses/artesãos, escravos.
4.2. Era uma sociedade ordenada pois às camadas sociais superiores estavam subordinadas as restantes. Cada um ocupava uma determinada posição, com regalias e deveres próprios. As camadas sociais superiores tinham privilégios e riquezas, as inferiores levavam uma vida dura (lembro o documento 4 “Um povo ao serviço do Faraó”).
5. Serpente sagrada (protetora do Faraó). Barba postiça (símbolo da imortalidade). Chicote e cepto/bastão (símbolos da justiça e da autoridade).
6. HORIZONTAIS - 1. Hieroglífos; 2. Escrita; 3. Biblos; 4. Rá; 5. Escribas. VERTICAIS - 1. Fenícios; 2. Ísis; 3. Alfabeto; 4. Múmia; 5. Osíris.
7. A afirmação de Heródoto justifica-se uma vez que a religião fazia parte do quotidiano dos egípcios. Eram politeistas, ou seja, acreditavam em vários deuses, por exemplo Ísis, Osíris, Anúbis, Amon-Rá, Hórus a quem prestavam culto. O faraó também era objeto de culto por ser considerado um verdadeiro deus. Acreditavam na vida eterna e por isso também prestavam culto aos mortos e até escreveram o “Livro dos Mortos” (com orações e conselhos) que colocavam nos túmulos.
2011/11/08
2011/10/27
2011/05/19
Análise dos documentos, pp. 38-39, pela aluna Mariana Duarte, 10º 11
Análise dos documentos, pp. 38-39
Doc. 5 "Representação da cartografia medieval"
· Os documentos 5-A, B e C, são planisférios de alturas diferentes, apresentados quase como uma evolução ao longo dos anos/séculos.
Das representações cartográficas presentes, destaco como menos rigorosa, a do doc. A. Este planisfério T-O é o mais antigo dos três, e portanto, o menos realista. Elaborado de modo muito simples e simbólico, com pouca informação, mostrando a Terra em forma de disco plano, rodeada por um Oceano e dividida em 3 continentes ( Europa, Ásia Ocidental e África do Norte) por separação de 1 mar (Mediterrâneo) e 2 rios (Nilo e Tanis/Dom). Também o doc. B é pouco rigoroso, com bastante ausência de informação nomeadamente acerca das zonas correspondentes ao hemisfério Sul. Isso deve-se, provavelmente, ao facto de na altura ainda não se ter conseguido avançar muito para Sul e pouco se sabia dessa parte do Mundo.
Considero como planisfério mais fidedigno (para a época), mais credível e conforme a realidade (conhecida), o doc. C, o Planisfério de Ptolomeu, ainda editado em 1482. É notório que contém mais informação e está mais completo e rigoroso.
Doc. 6 "Uma nova imagem da Terra em fins do século XV"
· O texto apresentado remonta a um documento historiográfico, visto ter sido produzido em 1997. Informa-nos de que a cartografia, antes da essencial intervenção de Henricus Martellus e Martin Behaim continha inúmeros erros geográficos. Henricus Martellus, cartógrafo alemão ligado ao acontecimento em que Bartolomeu passa o Cabo das Tormentas, depois designado Cabo da Boa Esperança, elaborou um mapa-múndi apresentado 1 ano depois, com uma nova concepção e um novo conhecimento do mundo para além daquele tão temido cabo. Neste mapa, salientam-se, por exemplo, as correções nas quais os oceanos Atlântico e Índico demonstram uma ligação entre si.
Por sua vez, Martin Behaim participou no descobrimento do rio Zaire com Diogo Cão em 1483, produzindo em 1492 uma representação tridimensional da Terra: o globo terrestre. Deste modo, o Mundo ficou representado de forma mais realista e tendo em conta os descobrimentos (portugueses) que iam sendo cumpridos, o globo apresentava uma informação e correções muito mais completas em comparação aos planisférios impressos no reinado de D. João II apoiando-se nos modelos antigos de Ptolomeu.
Doc. 7 "Alguns exemplos da cartografia portuguesa na época dos Descobrimentos"
· Este planisfério redigido em 1502 considera-se bastante actualizado pois já conta com o litoral brasileiro, região oficialmente descoberta dois anos antes. Para além disso, representa África com grande exatidão e precisão.
· A maior correção dos mapas deve-se principalmente ao facto de demarcarem as terras tomando o céu como ponto de partida e desenhando-as com as devidas medidas: “E esta é a verdadeira e perfeita Geografia, a qual principalmente consiste em demarcar as terras pela correspondência ao céu, com devida (…) certeza(…)”.
· Com um aglomerado de novos instrumentos de navegação, novas embarcações e preparações espácio-temporais, os portugueses alcançaram inúmeros locais até então por descobrir. Através de tais proezas, os portugueses contribuíram para o aperfeiçoamento da cartografia da Terra, pois passaram a registar-se as regiões ou ilhas descobertas, rumos seguros, com escalas apropriadas e ilustrações do que se podia encontrar nas zonas descritas, elaborando-se, cada vez mais, uma representação cartográfica mais detalhada, precisa e correcta do Mundo.
Artigo redigido pela aluna Bárbara Mendes, 10º 11
"O admirável mundo novo da imprensa nos séculos XV - XVI"
Revistas, jornais, livros, cartas, recibos, a isto estamos habituados. Quando queremos ter um livro é rápido e simples ou se quisermos ter várias cópias de um documento também é barato e nada lento! Mas nem sempre foi assim, vejamos como tudo isto começou. Recuemos no tempo.
Inícios do século XV. É por esta altura que Johannes Gutenberg (1397 – 1468), na Mogúncia- Alemanha, começa contribuir para a revolução que a imprensa iria ser.
Desde pequeno que Gutenberg aprendeu a arte de precisão em trabalhos de metal, na Casa da Moeda do Arcebispo da Mogúncia onde tanto seu pai como o tio eram funcionários.
É a Gutenberg que a história atribui o mérito principal da invenção da imprensa não só pela ideia dos tipos móveis –“ a tipografia” mas também pelo aperfeiçoamento da prensa (já conhecida e usada para cunhar moedas, espremer uvas e fazer impressões em tecido e acetinar o papel). Este foi o marco fundamental que alicerçou e fundamentou e universalizou o conhecimento até à massificação actual.
Em 1428 parte para Estrasburgo e aí procedeu às primeiras tentativas de imprimir com caracteres móveis, onde deu a conhecer a sua ideia e onde provavelmente, em 1442, terá impresso o primeiro exemplar na sua prensa original - um pedaço de papel com onze linhas. Vinte anos mais tarde regressa a Mogúncia , conhece Johann Fust , ourives abastado que lhe terá emprestado 800 ducados e juntos formaram a Fábrica de Livros. Pouco tempo depois esta sociedade conheceu um novo sócio, Pedro Schoffer , e terá sido ele que descobriu o modo de fundir e fabricar caracteres e ainda a tinta negra. Nos primeiros documentos impressos produzidos então contam-se várias edições de “Donato” e bulas de indulgências concedidas pelo Papa Nicolau V.
Foi só em 1450 que Gutenberg deu início à produção da célebre Bíblia de quarenta e duas linhas. Das trezentas impressas ainda existem cerca de quarenta.
A imprensa expande-se graças à guerra e chega a Portugal finalmente pela mão do rei D.João II, em 1487, em Faro.
E assim começou a revolução!!!!
A partir desse momento passou a ser muito mais fácil ter informação. Era mais barato, rápido e acessível ter um livro, uma bíblia uma enciclopédia ou obra primas da Antiguidade Clássica. A imprensa despoletou um novo mundo de informação, de saberes de cultura e de religião que antes não existia; apenas as elites tinham acesso
Os livros, até então, eram feitos pelos copistas, demoravam muito tempo e eram extremamente caros, também porque eram feitos em pergaminho. Até isso mudou, pois Gutenberg já usava papel, descoberto pelos chineses. Os copistas mostraram alguma resistência pois isto punha em causa a sua ocupação. Mas ninguém impediu a imprensa de triunfar nos séculos XV e XVI.
O mundo tornou-se maravilhoso com esta invenção? Sim, tornou-se, pois, os saberes espalharam-se, espalharam-se os livros, tornou-se fácil ter informação e dar informação. É aqui que há uma grande reviravolta no mundo, pois, de repente tudo mudou. A imprensa tornou mais fácil para a população iletrada (mais de metade) ter acesso a documentos que de outra forma seria impossível. Ajudou assim a implantar o espírito científico na população que desabrochava na Europa nesta época.
Como penso que já perceberam, não era possível sermos o mundo que hoje somos sem a imprensa. Esta revolucionou a forma de comunicação e mudou os níveis de saberes e conhecimentos de toda a população.
Os efeitos da imprensa fazem-se sentir, na actualidade, de forma poderosa, e saber ler e escrever passa a ser o passaporte requerido para ingressar na Galáxia Gutenberg. Aos países que não possuírem uma educação massiva e adequadas instituições educativas superiores será quase impossível converterem-se numa economia moderna. E, ao contrário, os países pobres e atrasados que possuam um bom sistema educativo mais facilmente se desenvolverão. Prova-se assim, que a sabedoria, a educação e a cultura, que a imprensa ajudou a criar e a impulsionar, são a chave para o sucesso e desenvolvimento.
Prática de Competências - “O Admirável Mundo Novo da Imprensa nos Séculos XV-XVI”, pela aluna Liliya Balinska, 10º 10
Prática de Competências
“O Admirável Mundo Novo da Imprensa nos Séculos XV-XVI”, pp. 28-31
1. Identifique a natureza da documentação apresentada.
A documentação apresentada ao longo destas páginas é de natureza variável, já que podemos encontrar não só documentos escritos como também pinturas, mapas e até mesmo gráficos.
Quanto ao documento A, podemos dizer que é um documento iconográfico produzido no século X e que representa São Gregório Magno como monge-copista. Relativamente ao documento B, é um texto histórico jurídico, visto que se trata de um excerto do Tratado de Confissom, impresso em Chaves, em 1489. Este tratado foi a obra mais antiga impressa em Portugal. No documento C, estamos, novamente perante um documento iconográfico, já que se trata de uma pintura. Nesta obra podemos ver uma oficina de imprensa do século XVII, na qual se observa perfeitamente os diferentes cargos que lá se exerciam. No documento D, temos um mapa histórico acompanhado de gráficos. Tanto no mapa como nos gráficos, podemos ver a expansão da imprensa na Europa, entre os séculos XV e XVI. No gráfico 3, por exemplo, podemos ver que o tipo de livros mais impressos era de natureza religiosa. Por último temos o documento E, no qual encontramos textos historiográficos, ou seja, textos que foram produzidos pelos historiadores entre o século XIX e a actualidade. Estes textos foram retirados da obra “Os Descobridores”, escrita pelo Daniel J.Boorstin, em 1987.
2. Destaque a modernidade do processo de fabrico de livros apresentado no doc. C (compare-o com o do doc. A)
Com a invenção da imprensa o processo de fabrico de livros mudou completamente. Para começar enquanto um monge-copista demorava cerca de um dia para redigir 200 linhas, as oficinas imprimiam 180 folhas por hora, o que poupava imenso tempo. Nas oficinas, o trabalho era repartido por várias funções. Além de ser mais rápido e mais prático, o fabrico de livros tornou-se mais barato, pois em vez de utilizar o pergaminho, utilizava o papel, que para além de ser mais económico era também muito mais leve e liso, o que tornava o trabalho mais fácil.
Como podemos ver a invenção da imprensa foi revolucionária em vários aspectos, incluindo o facto de ter permitido que as mulheres participassem no processo de fabrico de livros.
3. Onde se localizavam as mais antigas oficinas de imprensa na Europa? Porquê?
Segundo o mapa do doc. D, as primeiras oficinas de imprensa foram fundadas fundamentalmente no Império Germânico, em cidades como Mogúncia e Francoforte, em 1455. Portanto, como o alemão J. Gutenberg inventou a imprensa, o Império Germânico passou a ser considerado o berço da invenção da imprensa.
4. Identifique diferentes tipos de livros impressos. Quais os predominantes? Porquê?
A impressão de livros dividia-se em cinco tipos de texto, o texto religioso, literário, científico, jurídico e outros. Os textos do tipo religioso eram predominantes (45%), seguidos de textos literários (30%) e depois, com 10% cada, os textos científicos e jurídicos. A maioria dos textos estavam escritos em latim (75%), os restantes (25%) estavam escritos em língua europeia.
Esta predominância do latim, assim como dos textos religiosos, deve-se ao facto de até à Idade Moderna praticamente todos os documentos estarem em latim e serem, maioritariamente, obras de natureza religiosa visto que quase ninguém sabia ler ou escrever, exceptuando o clero.
5. Compare os pontos de vista dos coevos relativamente à invenção da imprensa.
O primeiro texto, por parte do bispo Jean André de Bassi não considera bom o facto de a literatura ter-se vulgarizado tanto, sendo acessível praticamente a todos. Podemos comprovar isto através da expressão: “Pois não é uma grande glória para Vossa Santidade ter conseguido que os menos abastados formem uma biblioteca com poucas despesas e comprem por vinte escudos volumes perfeitos...”. No entanto, Konrad Celtis, humanista alemão, é de uma opinião diferente, pois defende que a imprensa permitiu ao homem servir-se das letras a seu favor, dando-lhe acesso a informações que antes estavam vedadas. Vemos isto através da expressão: “... e o que existe nos quatro cantos do mundo também doravante nos será possível, mediante esta arte alemã que nos ensinou a servirmo-nos da letras impressas”.
Por último, temos o documento 3, no qual Daniel J. Boorstin explica a concorrência que havia entre a imprensa e os escribas. Isto é, como os livros impressos eram de baixo custo, os escribas viram o seu negócio ameaçado. Com esta situação, em 1543, Francisco I publicou um edicto abolindo a imprensa, em Paris, que porém nunca foi posto em prática.
6. Explique o novo preço dos livros impressos.
Como podemos ver no quadro 2 do doc. D, até ao século XV produzia-se muito menos exemplares do que a partir do século XV (enquanto no século XV produzia-se cerca de 200 milhões de exemplares, no século anterior só se produziu cerca de 20 milhões). Foi por isso mesmo que os preços baixaram, pois como se produzia muito mais, os livros estavam disponíveis a quase todas as pessoas, os preços a estes também estavam mais acessíveis. Além disso o fabrico o fabrico era muito mais rápido e os materiais utilizados bem mais baratos (ex. em vez do pergaminho utilizava-se papel).
2011/05/18
Ficha de Leitura: "O papel de Portugal nos séculos XV e XVI", pela aluna Mariana Duarte
FICHA DE LEITURA: "O papel de Portugal nos séculos XV e XVI"
(A PARTIR DA METODOLOGIA PP. 48-49)
OBRA
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O papel de Portugal nos sécs. XV-XVI. Que significa Descobrir? Os Novos Mundos e um Mundo Novo, 1ª edição portuguesa em 1994 pela Edição do Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
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AUTOR
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Vitorino Barbosa de Magalhães Godinho, nascido a 9 Junho 1918 em Lisboa, filho de Vitorino Henriques Godinho e de Maria José Magalhães. Estudou e licenciou-se em Lisboa, em Ciências Histórico-Filosóficas. Foi professor universitário, e, interessando-se cada vez mais por História, dirigiu e apresentou diversas obras e coleções, grande parte acerda dos Descobrimentos e respectiva economia, Documentos para a História da Expansão portuguesa, História Económica e Social da expansão portuguesa, O Mediterrâneo saariano e as caravanas de ouro-sécs XI a XVI, entre outras. Também interveio na política e escreveu obras sociológicas. Faleceu a 26 Abril 2011, e é considerado um dos historiadores portugueses mais notáveis de sempre.
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EXCERTO/PARTE CONSULTADOS
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Parte da obra O papel de Portugal nos sécs. XV-XVI. Que significa Descobrir? Os Novos Mundos e um Mundo Novo.
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RESUMO
CITAÇÕES
OBSERVAÇÕES
COMENTÁRIOS
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· Nesta obra, o autor aborda não só o papel dos portugueses nos descobrimentos, como ronda a questão acerca do que significa descobrir.
Segundo Vitorino Godinho, “as chaves do descobrir são, por conseguinte: saber onde se pretende chegar; estabelecer marcos na via susceptível de nos conduzir ao destino; daí, conseguir traçar a rota que nos reconduzirá ao porto de largada; e, finalmente, saber regressar ao mesmo destino e chegar são e salvo.” [Os portugueses aplicaram estas chaves consideradas correctas para descobrir, pois efectuaram com sucesso inúmeros descobrimentos, como a Índia por Vasco da Gama, e a passagem do temido Cabo das Tormentas.].
· Destaco uma passagem “Descobrir: construir o espaço operacional, e consequentemente, instrumentos físicos (...), utensilagem mental (…) construção do tempo (…)trajetos” – [Os instrumentos físicos são, por exemplo, a bússola, o quadrante, a balestilha, as tábuas solares, e a utensilagem mental remonta aos, por exemplo, sistemas de coordenadas, as medidas, a precisão da descrição do espaço; a construção do tempo engloba o conhecimento das marés, das correntes marítimas e do vento, as estações adequadas às viagens. Tudo aspectos que os nossos portugueses tiveram em especial atenção. Com a utilização destes novos instrumentos introduzidos e com a prioridade destas informações foram possíveis viagens melhor sucedidas.].
· “As navegações de descobrimento teceram uma rede mundial de rotas, ponto em muta relação todas as civilizações. (…) Esta integração de conhecimentos acumulados constitui um factor capital do processo dos Descobrimentos.” [O autor Vitorino Magalhães Godinho é conhecido pelas suas obras acerca dos descobrimentos e respectiva economia. Neste excerto, ele não se refere só ao capital monetário como a um legado de obras culturais (manuais náuticos, informações de mercadorias)].
· Os Portugueses deixaram uma marca na história e contribuíram fortemente para o conhecimento do Mundo, pois para além de descobrir, esforçaram-se “por captar as formas de pensar e sentir dos outros”
· Os Descobrimentos e consequente dinamismo do comércio ocorridos trouxeram/exigiram desenvolvimentos, não só a níveis técnicos (instrumentos e embarcações) como em disciplinas como Álgebra, Cartografia e Geometria Analítica. Estes novos saberes contribuíram também para o exercício do espírito crítico que se encontra nas raízes do pensamento do Renascimento.
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Artigo redigido pelas alunas Cátia Ferreira, Maria Rodrigues e Patrícia do Rosário, 10º 11
Invenção da Imprensa
O que é a Imprensa? Quando foi inventada? Quem a inventou?
Quando foi introduzida em Portugal?
Até ao aparecimento da imprensa, os livros eram raros e caros. O alemão Gutenberg fez grandes progressos na arte da impressão e idealizou novas técnicas para o seu desenvolvimento. Em particular, foi decisivo o uso de tipos (letras) soltos, assim como a utilização da prensa manual e das regretas que alinhavam os tipos, facilitando desse modo a composição dos textos.
A difusão do Humanismo e o desenvolvimento da cultura em geral foram muito favorecidos pelos progressos na reprodução de textos.
A técnica de gravação realizada com placas de madeira (xilografia) serviu também de base para o aparecimento da imprensa na Europa.
A Bíblia editada por Gutenberg constitui uma verdadeira jóia da impressão de todos os tempos. A sua tiragem foi de 150 exemplares em papel e de 30 em pergaminho fino.
Gutenberg terá começado as suas primeiras experiências em 1438, data a partir da qual fabricou as matrizes, fundiu os tipos de letra metálicos e realizou, com toda a certeza, algumas primeiras provas de impressão. Mais do que na sua faceta de inventor, a importância de Gutenberg reside no facto de ter sabido coordenar perfeitamente os três processos básicos para a impressão de textos: a fundição dos tipos móveis, o seu ordenamento adequado para a composição de textos e uso hábil de prensas.
O invento foi primeiro introduzido em Itália, em 1464, tendo-se instalado perto de Roma dois impressores alemães. Veneza converteu-se num grande centro de impressão de livros gregos e latinos, assim como de obras de humanistas italianos. Posteriormente, passou a França, em 1470, e a Inglaterra, em 1479.
Em Portugal, a imprensa deve ter sido introduzida na cidade de Leiria, propondo-se datas com 1470 ou 1481. Os primeiros livros saídos do pruelo parecem ter sido o Pentateuco em hebraico, do judeu Samuel Gacon, publicado em Faro no ano de 1487, e o Tratado de Confissom, provavelmente a primeira obra em português, impresso em Chaves em 1489. Portugal foi o primeiro país a transportar a tipografia para África, para a Índia, a China, o Japão e o Brasil.
2011/04/14
10º 11 - Reis e Rainhas
Apresentação e narração | Ana Isa, Ana Margarida, Filipa |
Imagem e técnica | Bruna e Sara Santos |
QUEM É QUEM | |||
- D. Henrique | Mário Costa | - D. Teresa | Sandra |
- D. Afonso Henriques | Jorge | - D. Mafalda | Mariana |
- D. Sancho I | Luís Araújo | - D. Dulce de Aragão | Daniela |
- D. Afonso II | António | - D. Urraca de Castela | Vanessa |
- D. Sancho II | Ricardo | - D. Mércia Lopes de Haro | Catarina |
- D. Afonso III | Luís Macedo | - D. Matilde de Bolonha - D. Beatriz, Infanta de Castela | Teresa Ana Carolina |
- D. Dinis | Diogo | - D. Isabel de Saragoça | Rita |
- D. Afonso IV | Guido | - D. Beatriz de Castela | Bárbara |
- D. Pedro I | Pedro | - D. Constança - D. Inês de Castro | Diana Luísa |
- D. Fernando I | Edgar | - D. Leonor Teles | Cátia |
--- | --- | - D. Beatriz de Portugal | Ana Isabel |
- D. João I | Carlos Rodrigues | - D. Filipa de Lencastre | Patrícia |
- D. João II | João Francisco | - D. Leonor de Portugal | Mª João |
- D. Manuel I | Jorge Simões | - D. Leonor de Áustria | Sara Ferreira |
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