- A partir de 1850-70, a
industrialização entra numa fase de maturidade. É a chamada “segunda revolução industrial”, caracterizada pela utilização de novas fontes de energia (electricidade, petróleo) e de novas tecnologias (exp.: motor de explosão), pelo progresso da siderurgia e da
indústria química e pela estreita ligação entre o
laboratório e a fábrica, ou seja, entre a ciência e a técnica, cujos progressos cumulativos explicam o surto de grandes invenções na segunda metade do século XIX e
princípios do século XX.
- O alargamento dos mercados e a intensificação da concorrência (fruto da implementação do livre-cambismo) levaram as empresas a criar novas estratégias de organização empresarial. No último terço do século XIX, a conjuntura de baixa de preços favoreceu as tendências monopolistas expressas na concentração industrial (horizontal – controlo de uma determinada fase do processo produtivo; e vertical – integração de diferentes empresas ligadas às diversas fases de produção) e bancária.
- Os objectivos da produção em massa e da redução dos custos levaram à racionalização do trabalho, conseguida através da “organização científica do trabalho”, que implicava a divisão e especialização do trabalho, a mecanização e a criação de linhas de montagem (taylorismo e fordismo). Os resultados foram a produção estandardizada e em larga escala, o aumento da produtividade e do lucro, e os efeitos negativos da desumanização do trabalho e da desvalorização da mão-de-obra.
- A ocorrência de crises cíclicas constitui um traço constante da evolução do capitalismo industrial. As crises de superprodução (o consumo é insuficiente para tanta oferta) decorrem de um factor estruturante do próprio sistema capitalista: a procura incessante do aumento da produtividade e do lucro; a procura de um sistema em que o capital gera mais capital.
- Durante o século XIX e até ao início da I Guerra Mundial (1914), verifica-se um crescimento notável das trocas internacionais, tendo a Europa (e, principalmente, a Grã-Bretanha, embora com a concorrência de novas potências industriais e coloniais como a Alemanha, a França, a Holanda e a Bélgica; e, fora do continente, os EUA e o Japão) como pólo dominador. O padrão do comércio internacional assenta então na troca de matérias-primas e produtos alimentares dos países periféricos, não industrializados, por produtos manufacturados, enquanto os próprios países industrializados trocam entre si bens materiais.
- Esta interdependência incrementou o multilateralismo das trocas, promovendo a divisão internacional do trabalho, que, a par do reforço do colonialismo, acentuou a situação de dependência dos países/regiões periféricos face às potências centrais industrializadas.
Na própria Europa, as diferenças de ritmo de desenvolvimento económico eram notórias, fruto do atraso agrícola e da permanência de formas de economia tradicional (como as unidades de produção de tipo familiar e o sistema de produção artesanal, ou a existência de vendedores ambulantes e de pequenas feiras locais e regionais) de certas regiões (principalmente na Europa Continental e Meridional).
- O alargamento dos mercados e a intensificação da concorrência (fruto da implementação do livre-cambismo) levaram as empresas a criar novas estratégias de organização empresarial. No último terço do século XIX, a conjuntura de baixa de preços favoreceu as tendências monopolistas expressas na concentração industrial (horizontal – controlo de uma determinada fase do processo produtivo; e vertical – integração de diferentes empresas ligadas às diversas fases de produção) e bancária.
- Os objectivos da produção em massa e da redução dos custos levaram à racionalização do trabalho, conseguida através da “organização científica do trabalho”, que implicava a divisão e especialização do trabalho, a mecanização e a criação de linhas de montagem (taylorismo e fordismo). Os resultados foram a produção estandardizada e em larga escala, o aumento da produtividade e do lucro, e os efeitos negativos da desumanização do trabalho e da desvalorização da mão-de-obra.
- A ocorrência de crises cíclicas constitui um traço constante da evolução do capitalismo industrial. As crises de superprodução (o consumo é insuficiente para tanta oferta) decorrem de um factor estruturante do próprio sistema capitalista: a procura incessante do aumento da produtividade e do lucro; a procura de um sistema em que o capital gera mais capital.
- Durante o século XIX e até ao início da I Guerra Mundial (1914), verifica-se um crescimento notável das trocas internacionais, tendo a Europa (e, principalmente, a Grã-Bretanha, embora com a concorrência de novas potências industriais e coloniais como a Alemanha, a França, a Holanda e a Bélgica; e, fora do continente, os EUA e o Japão) como pólo dominador. O padrão do comércio internacional assenta então na troca de matérias-primas e produtos alimentares dos países periféricos, não industrializados, por produtos manufacturados, enquanto os próprios países industrializados trocam entre si bens materiais.
- Esta interdependência incrementou o multilateralismo das trocas, promovendo a divisão internacional do trabalho, que, a par do reforço do colonialismo, acentuou a situação de dependência dos países/regiões periféricos face às potências centrais industrializadas.
Na própria Europa, as diferenças de ritmo de desenvolvimento económico eram notórias, fruto do atraso agrícola e da permanência de formas de economia tradicional (como as unidades de produção de tipo familiar e o sistema de produção artesanal, ou a existência de vendedores ambulantes e de pequenas feiras locais e regionais) de certas regiões (principalmente na Europa Continental e Meridional).
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